A Árvore da Vida ou o Sentido da Existência

Escrito e realizado por Terrence Malick, A Árvore da Vida é um filme belíssimo e em tudo distante do mainstream cinematográfico, não se estranhando por isso que tenha escapado aos olhares mais ávidos de películas onde tudo se consome depressa.

Numa narrativa tranquila e intimista, apostando nos planos dinâmicos que acompanham as personagens, Malick conta-nos a história de um jovem que se debate com o crescimento, por entre a atracção pela mãe e a dicotomia de amor/ódio por um pai disciplinador e autoritário. Nesta narrativa, a procura de Deus e de sentido para o sofrimento da existência, a procura de respostas para a morte, embrenham-se numa trama onde nos sentimos arrastados como se uma gigantesca onda se tratasse.

A Árvore da Vida não é um filme qualquer. Muito menos um fastforward. É uma história onde o sentido da vida se desvela perante os nossos olhos e muito bem condensado na frase: “A única maneira de ser feliz é amar. Se você não amar, a sua vida passará em frente dos seus olhos.”

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