Um norte-americano de 57 anos com o tipo mais maligno de cancro da pele viu a sua doença desaparecer totalmente depois de um tratamento pioneiro com células clonadas do seu sistema imunitário.
O estudo – ontem publicado no “New England Journal of Medicine” – é recebido pelos dermatologistas como “uma excelente notícia”. Até porque, explica Fernando Ribas, do Instituto Português de Oncologia do Porto, “não há nenhum tratamento para o melanoma em fase avançada”, isto é, já metastizado para outros órgãos. “É uma porta que se abre para o futuro”, quando até agora, um caso destes seria apenas tratado paliativamente.
“A quimioterapia pega muito mal nos melanomas e nem sequer há qualquer protocolo de tratamento que resulte”. A quimioterapia que se faz “na maioria dos casos nem consegue atrasar a evolução da doença”, diz o médico, segundo o qual os estudos existentes até hoje não tinham passado da fase de investigação para a do tratamento de um doente, com resultados.
O tratamento consistiu na colheita de linfócitos T do tipo CD4+ (células chave do sistema imunitário) do paciente, que já revelava metásteses num gânglio linfático da virilha e nos pulmões e tinha um prognóstico de um ano de vida. Os linfócitos foram clonados, “limpos” e reinjectados”, sem qualquer outro tratamento complementar.
E o resultado foi a remissão total do cancro. Exames efectuados dois meses depois não revelaram qualquer tumor. E, segundo Cassian Yee, do Centro de Investigação do Cancro Fred Hutchinson e coordenador do estudo, o doente não tem sintomas nem sinais do cancro há dois anos. Mas trata-se de um único caso de sucesso num estudo reduzido a nove pacientes. “Ainda é preciso confirmar a eficácia da imunoterapia em estudos mais alargados”, diz Cassian Yee.
Os melanomas representam cerca de 4% da totalidade dos cancros da pele, sendo os mais malignos. Detectados numa fase inicial (ainda apenas à superfície da pele ou, já depois, antes de atingirem outros órgãos), podem ser curados através da remoção cirúrgica. Portugal conta com 800 novos casos anuais, num total de dez mil novos tumores cutâneos. E os melanomas acabam por ser fatais para cerca de 20% dos doentes.
O estudo – ontem publicado no “New England Journal of Medicine” – é recebido pelos dermatologistas como “uma excelente notícia”. Até porque, explica Fernando Ribas, do Instituto Português de Oncologia do Porto, “não há nenhum tratamento para o melanoma em fase avançada”, isto é, já metastizado para outros órgãos. “É uma porta que se abre para o futuro”, quando até agora, um caso destes seria apenas tratado paliativamente.
“A quimioterapia pega muito mal nos melanomas e nem sequer há qualquer protocolo de tratamento que resulte”. A quimioterapia que se faz “na maioria dos casos nem consegue atrasar a evolução da doença”, diz o médico, segundo o qual os estudos existentes até hoje não tinham passado da fase de investigação para a do tratamento de um doente, com resultados.
O tratamento consistiu na colheita de linfócitos T do tipo CD4+ (células chave do sistema imunitário) do paciente, que já revelava metásteses num gânglio linfático da virilha e nos pulmões e tinha um prognóstico de um ano de vida. Os linfócitos foram clonados, “limpos” e reinjectados”, sem qualquer outro tratamento complementar.
E o resultado foi a remissão total do cancro. Exames efectuados dois meses depois não revelaram qualquer tumor. E, segundo Cassian Yee, do Centro de Investigação do Cancro Fred Hutchinson e coordenador do estudo, o doente não tem sintomas nem sinais do cancro há dois anos. Mas trata-se de um único caso de sucesso num estudo reduzido a nove pacientes. “Ainda é preciso confirmar a eficácia da imunoterapia em estudos mais alargados”, diz Cassian Yee.
Os melanomas representam cerca de 4% da totalidade dos cancros da pele, sendo os mais malignos. Detectados numa fase inicial (ainda apenas à superfície da pele ou, já depois, antes de atingirem outros órgãos), podem ser curados através da remoção cirúrgica. Portugal conta com 800 novos casos anuais, num total de dez mil novos tumores cutâneos. E os melanomas acabam por ser fatais para cerca de 20% dos doentes.
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