Popper (…) defende a existência de problemas não só científicos como filosóficos. (…)
Mais do que adjectivar problemas, o que é efectivamente importante é considerar a ciência e a filosofia como dois modos – certamente muito diferentes – de tentar resolver problemas; a ciência atravês da arriscada exposição à falsificabilidade, a filosofia atravês da discussão racional, argumentada, do criticismo. Trata-se assim de uma nova fronteira entre saberes que são, através de modalidades de trabalho diversas, perfectíveis, e saberes que não o são.
Manuel M. Carrilho, Itinerários da racionalidade, D. Quixote, p. 45.
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