São apresentados vários conceitos tidos como essenciais:
horrível, sublime, arte, obra de arte, artista, espectáculo, criação artística.
Esta lista é paupérrima, deixando de lado conceitos tão importantes como os de Arte pela Arte, Autenticidade, Categorias estéticas, Emoção, Teorias institucional da Arte, Catarse, Efeito de distanciamento, Desinteresse, etc.
O Programa oficial contempla apenas estes conteúdos:
3.2. A dimensão estética – análise e compreensão da experiência estética
3.2.1. A experiência e o juízo estéticos
3.2.2. A criação artística e a obra de arte
3.2.3. A Arte: produção e consumo, comunicação e conhecimento
Na minha perspectiva, é pouco. Não desejando propriamente uma História da Arte ou História da Estética, que conduziriam (inexoravelmente?) a uma deriva não filosófica, preferiria, ainda assim, uma abordagem das relações entre Estética e Política, Arte e Religião ou Estética e Ciência.Por outro lado, o Programa parece não se abrir suficientemente a outras abordagens, como Wittgenstein, Margolis ou Goodman. Nem discute, por exemplo, se existe alguma unidade entre as diversas artes, ou o fundamento das críticas de arte.
Num post futuro, desenvolverei e justificarei algumas das afirmações mais polémicas que aqui levantei.
Muito bem observado.