A resposta dada por Rawls parece convincente. O intolerante nunca possui razões para se queixar de não serem tolerantes com ele. No entanto, o tolerante só tem o direito de ser intolerante quando isso for necessário para a sua preservação (ou seja, para garantir a subsistência do Estado de direito democrático e dos direitos das pessoas). E a finalidade dessa intolerância será sempre a protecção dos direitos reconhecidos a todos os cidadãos no contrato social (os direitos, liberdades e garantias fundamentais, na terminologia da Constituição).
Rui Pereira (2005): Terrorismo e Democracia
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