Kant – Boa vontade

Mas que lei pode ser então essa, cuja representação (…) tem de determinar a vontade para que esta se possa chamar boa, absolutamente e sem hesitação? Uma vez que despojei a vontade de todos os estímulos que lhe podiam advir da obediência a qualquer lei, nada mais resta do que a conformidade a uma lei universal das acções em geral que possa servir de único princípio à vontade, isto é: devo proceder sempre de tal maneira que eu possa querer também que a minha máxima se torne uma lei universal.
Kant, FMC, tr. Paulo Quintela, Porto Editora, p. 39.
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