Esses dois significados conservaram-se na tradição filosófica. O primeiro encontra-se já em Platão, e, segundo tradição relatada por Diógenes Laércio, Protágoras teria sido o primeiro a mostrar como apoiar uma tese em argumentos. Na terminologia dos lógicos medievais e dos matemáticos prevaleceu esse significado: a tese designa uma proposição que se pretende demonstrar.
Com Kant, esse termo adquiriu novo valor filosófico: nas antinomias da razão pura “tese” é o enunciado afirmativo da antinomia.
Na dialética pós-kantiana, o momento da tese é o elemento positivo ou de posição, portanto inicial, do processo ou do desenvolvimento dialético.