O credo que aceita a utilidade, ou o Princípio da Maior Felicidade, como fundamento da moralidade, defende que as acções estão certas na medida em que tendem a promover a felicidade, erradas na medida em que tendem a produzir o reverso da felicidade. Por felicidade, entende-se o prazer e a ausência de dor; por infelicidade, a dor e a privação de prazer. (…) Esta teoria da moralidade baseia-se na ideia de que o prazer e a isenção de dor são as únicas coisas desejáveis como fins, e de que todas as coisas desejáveis (…) são desejáveis ou pelo prazer inerente em si mesmas ou enquanto meios para a promoção do prazer e da prevenção da dor.
Mill, Utilitarismo, tr. Pedro Galvão, Porto Editora, 2005, p. 48. (Adaptado)
Imagem: http://filipspagnoli.files.wordpress.com/2008/07/john-stuart-mill1.jpg
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