Autor: Paul Ricoeur
Editora: Edições 70
Colecção: Biblioteca de Filosofia Contemporânea
ISBN: 9789724416489
N.º págs.: 120
PVP: 13 €
Sobre o livro:
Foi em 1996 que Paul Ricoeur, com 83 anos, colocou as questões “Que posso eu dizer da minha morte?”, “Como fazer o luto de um querer-existir depois da morte?”.
Esta longa reflexão sobre o morrer, sobre o moribundo e a sua relação com a morte, e também sobre a vida após a morte (ressurreição) passa por duas meditações: os textos de sobreviventes do Holocausto (Semprun, Levi, Antelme) e um confronto com um livro do grande exegeta Xavier Leon-Dufour sobre a ressurreição.
A segunda parte do livro é composta de fragmentos escritos em 2004 e 2005, que o próprio filósofo designou como “fragmentos” (sobre o “tempo da obra” e o “tempo da vida “, sobre a casualidade de ter nascido cristão, sobre a imputação de ser um filósofo cristão, sobre a controvérsia, Derrida, o Pai Nosso…). São textos curtos, escritos às vezes com a mão trémula, uma vez que se encontrava já muito cansado. O último, com data da Páscoa de 2005, foi escrito um mês antes da sua morte.
Sobre o autor:
Paul Ricoeur (1913-2005) foi um dos grandes filósofos e pensadores franceses do período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.
Foi, no pós-guerra, académico na Universidade da Sorbonne. Passou também pelas universidades de Louvaina (Bélgica) e Yale (EUA), onde deu corpo a uma importante obra de filosofia política. Ricoeur participou em debates sobre a linguística, a psicanálise, o estruturalismo e a hermenêutica, com um interesse particular pelos textos sagrados do cristianismo.
O seu trabalho estendeu-se aos mais variados campos, desde o simbolismo religioso à psicanálise, passando pelas teorias da história, análise filosófica da linguagem, ética, estruturalismo, teoria crítica, teologia, semiótica, psicologia, estudos bíblicos, teoria literária, fenomenologia e hermenêutica, numa abordagem intelectual verdadeiramente interdisciplinar.
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