Resumindo: se examinarmos minuciosamente os usos que fazemos de palavras como «pensamento», «sentido», «desejo», etc., libertar-nos-emos da tentação de procurar um acto peculiar do pensamento, independente do acto de expressão dos nossos pensamentos, e arrumado no meio peculiar. As formas de expressão estabelecidas já não nos impedem o reconhecimento de que a experiência do pensamento pode ser apenas a experiência da fala, ou pode consistir nesta experiência em conjunto com outras que a acompanham.
Wittgenstein, Livro azul, Ed. 70, tr. Jorge Mendes, pp. 82, 83.
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