O que constitui uma discussão filosófica? Como é que alguém constrói uma? (…) Pretendo descrever como é que os filósofos constroem discussões, concentrando-se num determinado método popularizado pelo filósofo americano John Rawls (1926-2002), conhecido como equilíbrio reflectido.
A filosofia é o estudo sistemático de perguntas, cujas respostas não podem ser determinadas simplesmente pela recolha de dados da observação do mundo e construindo hipóteses sobre esses dados. (…)
O meu interesse particular vai para a filosofia moral, o campo da filosofia que põe questões sobre como devemos viver as nossas vidas, e o que constitui a bondade. Trata de grandes questões como «O que é que torna florescente uma vida humana?»; «O valor moral das acções reside nas suas consequências ou nos motivos por detrás delas?»; «Serão o estado das coisas ou o carácter das pessoas os supremos portadores de valor?»; e também questões muito mais específicas como «Será o aborto moralmente errado?» ou «Será alguma vez legítimo mentir?».
Estas perguntas não podem ser simplesmente respondidas reunindo provas empíricas ou científicas. Então, como tentamos nós encontrar as respostas para elas? A Filosofia rejeita apelos à autoridade. (…)
Dado que nem a autoridade nem a prova empírica são decisivas, como fazemos?

A filosofia é o estudo sistemático de perguntas, cujas respostas não podem ser determinadas simplesmente pela recolha de dados da observação do mundo e construindo hipóteses sobre esses dados. (…)
O meu interesse particular vai para a filosofia moral, o campo da filosofia que põe questões sobre como devemos viver as nossas vidas, e o que constitui a bondade. Trata de grandes questões como «O que é que torna florescente uma vida humana?»; «O valor moral das acções reside nas suas consequências ou nos motivos por detrás delas?»; «Serão o estado das coisas ou o carácter das pessoas os supremos portadores de valor?»; e também questões muito mais específicas como «Será o aborto moralmente errado?» ou «Será alguma vez legítimo mentir?».
Estas perguntas não podem ser simplesmente respondidas reunindo provas empíricas ou científicas. Então, como tentamos nós encontrar as respostas para elas? A Filosofia rejeita apelos à autoridade. (…)
Dado que nem a autoridade nem a prova empírica são decisivas, como fazemos?
Harry Brighouse, «Porque é que uma clínica de discussão é menos tonta do que uma clínica de insultos ou uma clínica de contradições?» in A filosofia segundo Monty Python, Gary Hardcastle e George Reisch, tr. José Pedro Barreto, Estrela Polar, pp. 69, 70.
Facebook Comments
