Talvez a distinção mais nítida entre ciência e pseudociência resida no facto da primeira ser muito mais severa na apreciação das imperfeições e da falibilidade humanas do que a pseudociência (…). Se recusarmos com firmeza reconhecer onde somos susceptíveis de errar, poderemos estar certos de que o erro – até mesmo os erros graves, profundos – serão nossos companheiros para sempre. Mas se tivermos a coragem de nos auto-avaliarmos, por muito tristes que sejam as reflexões que isto possa suscitar, as nossas hipóteses melhoram muito.
Carl Sagan, Um mundo infestado de demónios, tr. Ana Bastos e Luís Bastos, Gradiva, p. 37.
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